O Sindicato dos Professores e Professoras da Rede Pública de Camaçari (Sispec) realizou uma assembleia na manhã desta quinta-feira (10) e convocou a categoria para uma atuação na ‘linha de frente’ pela defesa dos direitos dos trabalhadores da educação municipal no segundo turno das eleições. A categoria ainda elaborou um calendário de mobilizações para dialogar com a população de Camaçari, conforme sinalizou a dirigente sindical Ana Carla Fagundes. z286r
Os docentes reivindicam um governo municipal alinhado aos interesses dos professores, e afirmam que a candidatura de Flávio Matos (União) representa ‘uma extensão do governo municipal’ do prefeito Elinaldo Araújo (União), que, segundo a entidade, não atende às demandas da categoria.
Há menos de um mês, o Sispec promoveu uma manifestação no Centro de Camaçari para “explicar para a população a real verdade sobre o desgoverno, a falta de atenção e sucateamento das instituições públicas, em um completo abandono aos seus servidores e ao plano de carreira”.

Nesta quinta, ao lado de representantes da Federação de Trabalhadoras e trabalhadores da Educação Municipal da Bahia (FTE-BA) e da a Central Única dos Trabalhadores (CUT), os profissionais celebraram a eleição de três professores comprometidos com a causa que serão conduzidos à Câmara Municipal a partir de janeiro de 2025.
Além dos professores de história e geografia, Márcio Neves (PT) e Kaique Ara (PT), e do professor e biólogo João Dão (PSB), eleitos no pleito deste ano, Ana Carla destaca a atuação do vereador Tagner Cerqueira (PT) na defesa dos direitos da categoria.
“A educação teve conquistas significativas assinadas pela digital do vereador Tagner, então reconduzi-lo à Câmara de Vereadores é muito significativo para nós”, celebrou Ana Carla. A sindicalista ainda afirma que a representatividade de professores no legislativo é um reforço consistente que irá somar na luta pela educação pública municipal.
“A categoria sabe que agora conta com uma bancada de peso que vai estar conosco para construir e fazer um debate das pautas da classe trabalhadora, e nós temos orgulho de abrir a nossa casa, a nossa entidade, para discutir com cada um deles sobre o que importa para a gente: que é o projeto de mudança”, finalizou a dirigente sindical.